Muitas são as mulheres que durante os estudos ficaram grávidas. O desafio é muito grande e muitas não aguentam e acabam por abandonar os estudos. São muitas vezes chamadas de sexo frágil mas é preciso ser muito forte para aguentar a pressão de ser mãe, dona de casa, estudante e\ ou trabalhadora e ainda arranjar tempo para ser Mulher de uma só vez .
Eveline monteiro tem 20 anos, é gestante de 35 semanas e estuda o segundo ano do curso de arquitetura na unipiaget “é muito difícil pois há dias em que estou mais cansada e indisposta, embora eu já tenha melhorado bastante pois nos primeiros três meses eu enjoava, vomitava e cuspia muito, no preimeiro semestre foi mais fácil de lidar. Há momentos em que o meu humor muda para pior principalmente quando sinto fome e fica meio complicado de assistir as aulas.”
Essa porém não é a fase mais complicada, pois as dificuldades aumentam com o nascimento do tão esperado bebé. Este é muito frágil e necessita dos cuidados da mãe a toda hora. E só com muita força de vontade uma mulher pode conseguir conciliar a maternidade com os estudos.
Nádia Vicente tem 25 anos e estuda o quarto ano de publicidade “Lenmbro-me bem quando a minha filha nasceu em Novembro do ano passado, perdi muitas aulas e isso fez-me deixar algumas cadeiras para trás pois perdia muito sono e quando vinha ás aulas não tirava assim tanto proveito. Foi mesmo a fase mais difícil da minha vida e vezes sem conta pensei em desistir de tudo mas hoje vejo que valeu a pena pois já estou no ultimo ano e quando chego a casa o abraço que recebo da minha filha me faz ver que com determinação tudo vale a pena”.
Com tantas dificuldades a enfrentar muitas não aguentam e acabam por adiar o termino dos estudos, e muitas vezes nem chegam a regressar pois escolhem outros caminhos, deparam-se com outras prioridades da maternidade ao futuro promissore acabam por ficar sem tempo.
Verónica Batalha tem 22 anos e estuda o terceiro ano de jornalismo “eu engravidei no segundo ano de curso em meados do primeiro semestre e estava constantemente a passar mal pois nada me caia bem no estômago nem podia sentir cheiro de nada. Por isso e pelas dificuldades que enfrentei em casa acabei por abandonar e só regressei depois de ter bebé com um ano de atraso. Apesar de não me ter arrependido de ter meu filho acho que eu poderia ter-me esforçado mais e esse ano eu seria finalista”.
São mães e muitas vezes pais, senhoras dos seus lares, o pilar mais forte de suas casas mas nunca deixam de lembrar que são mulheres e merecem ser respeitadas e valorizadas como tal.
Sem comentários:
Enviar um comentário